Conforme prometido, e à semelhança do que havia feito o Rogério Feio, também eu gostaria de enunciar as pessoas com quem eu, nas Construções Técnicas, tive um estreito relacionamento e dos quais, cada qual em sua área, recebi uma infuência profissional muito direta. E, parafraseando o que escrevi em epígrafe, pode ser que, hoje, para a maioria do nosso grupo, ainda não seja tarde demais. Oxalá! Ninguém é eterno, mas deixem-nos ficar por cá, mais uma dúzia de anos, pelo menos.
Tenho dito, muitas vezes, em conversas com gente das mais variadas áreas, que o facto de ter trabalhado nas Construções Técnicas, me conferiu um tal leque de conhecimentos, que dificilmente conseguiria noutras empresas do mesmo ramo. Digo-o com conhecimento de causa, sem saudosismos exacerbados, porque, para termo de comparação, direi que conheci muitas situações, algumas delas em consórcios com mais uma, três e quatro empresas. Pelo que conheci, o fator teórico e a sua ligação à prática tinha uma grande importância naquela escola técnica, que foi Construções Técnicas; daí, provavelmente, o seu nome. Quem sabe.
Então, por ordem alfabética, cá vão os seus nomes, da forma como eram conhecidos:
Amaral; Bento Paulino; Capinha; Carlos Santana; Coelho de Carvalho; Horta Carneiro; Rogério Feio e Virgílio Picanço. Foi mesmo pela mão do encarregado Virgílio Picanço que eu "apareci" nas Construções Técnicas. Não por admissão, mas por promoção como arvorado, capataz e subencarregado. Foi o trampolim. Dai para a frente tudo foi trabalhoso, mas muito mais fácil. A pedra de toque era mesmo o arranque.
Contudo, é bom que se diga que, nas Construções Técnicas, tive sempre um bom realacionamento profissional com todas as pessoas com quem, mais de perto, trabalhei.
Nas áreas de Planificação e Planeamento, com o Rogério Feio e na composição de Betões e Resistência de Materiais, com o engº Santana, muito, com eles, aprendi. Até em regime extraobra, no Cálculo de Estruturas de Betão Armado, na vertente da Hiperestática, pelo método de H. Cross, aprendi, com as explicações dadas pelo engº Capinha, já que a Isostática me tinha sido ministrada na Machado de Castro. Para reforçar o que acabo de explanar, também os dois cursos promovidos pelas C.T., no Estaleiro Geral, um deles para capatazes e manobradores, em que participei como monitor, e um outro, como aluno, na formação de encarregados, são prova disso. Terão sido casos de exceção? É bem provável, mas foi real.
Ainda que estejamos envolvidos neste círculo das C.T., não posso deixar de referir os nomes de duas pessoas: dois profissionais de alto gabarito que, embora sendo fiscais, tiveram alguma influência na minha atividade, nas obras onde, por eles, "fomos" fiscalizados. Foram eles o Castelão e o Manuel Brites. O primeiro, da ex-Empresa Termoelétrica Portuguesa, na obra da Central Termoelétrica do Carregado; o segundo, da Profabril, nas obras da Lisnave, tanto na Margueira, como no Cais de Porto Brandão e, ainda, na Fábrica da Renault, em Cacia.
Portanto, ex-colegas das Construções Técnicas, que todos tenhamos o privilégio de continuarmos a saber uns dos outros, contactando o grupo através desta "página" das C.T. Quantos mais quieserem aparecer, melhor será, para que, além de se alargar a dita, continuemos a ver-nos por aqui.
Um abraço a todos.
Para os que já não estão entre nós, presto, aqui, a minha póstuma homenagem.
Nota: - Texto escrito na linha do novo A.O.
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